A EPUL - Empresa Pública de Urbanização de Lisboa foi alvo, segundo uma auditoria externa promovida pela nova administração liderada por Luís Sequeira Braga, de uma gestão danosa no valor total de 61,2 milhões de euros entre 2002 e 2004. A auditoria, que faz uma análise às contas entre 2002 e 2008, atribuiu os custos mais altos desta gestão aos contratos da EPUL com o Benfica e o Sporting, assinados no mandato de Sequeira Braga e sob o patrocínio de Santana Lopes, então presidente da autarquia.
Os auditores estimam que a EPUL tenha custos associados de 23,2 milhões de euros, incluindo gastos financeiros associados, só com os contratos celebrados com o Benfica e o Sporting. Através destes contratos, os clubes rivais de Lisboa receberam cada um 9,97 milhões de euros no final de 2004 por conta de lucros futuros na venda de 200 fogos nas urbanizações do Vale de Santo António e na Quinta José Pinto, que nunca chegaram a avançar.